quarta-feira, 12 de outubro de 2011

"Danças tipicas."

Danças estas que os membros da comunidade ensaiam durante todo o decorer do, pare a apresentação "britânica"(perfeita) de uma dança tipica alemã.

 O povo é covidado a dança.

"Uma breve passagem pela Deutsches Fest jf" "O orgulho da cultura Alemã"


A Deutsches Fest é um evento que tem cobertura dos principais veículos de comunicação da cidade; público de diferentes perfis de acordo com os horários e programação. A Associação realiza a Deutsches Fest anualmente em Juiz de Fora, a partir de 1995 e este evento faz parte do calendário oficial turístico da cidade de Juiz de Fora, Todos os anos no palco da festa se apresentam corais, bandas folclóricas, orquestras, grupos folclóricos de várias etnias. As barracas são uma atração a parte: sempre muito bem decoradas levam o nome das famílias alemãs cujos descendentes ainda moram no bairro. O cardápio é típico alemão. São oferecidos deliciosas tortas, pães, biscoitos, chucrute, joelho de porco, salada de batatas etc. Ainda presentes os boxes com artesanato e souvenirs, com destaque para o boxe da Associação que anualmente vende os canecos da festa, camisas e bottons, diversos.

"A religiosidade que não ficou na Alemanha."


A Igreja Evangélica Alemã, hoje, Igreja Luterana, em Juiz de Fora, teve origem na imigração germânica que ocorreu na cidade durante o ano de 1858. Um percentual significativo dos imigrantes vindos para Juiz de Fora, professava o credo Luterano, cerca de 45,36 % contra 54,64% católicos, trazendo para a província de Minas Gerais um problema que até então era desconhecido: o religioso. Esses primeiros protestantes tiveram os seus direitos restringidos dentre eles a ausência da legitimação dos casamentos e ausência da regulamentação de herança. Este problema foi estendido para as sepulturas. Apesar de terem conseguido autorização de D. Pedro II para construírem em 1885 uma “Casa de Oração”, ainda não tinham como enterrarem os seus mortos. O vigário geral da cidade não permitia que protestantes enterrassem seus mortos no cemitério católico. Devido à intolerância do religioso muitos evangélicos foram sepultados á revelia na cidade até conseguirem um local apropriado no ano de 1886 para os seus sepultamentos. Os alemães quando chegaram ao Brasil, encontraram um Estado Monárquico e puderam observar a passagem da Monarquia para a Republica em 1889.

"Traços Alemães na Arquitetuta do Bairro."

Casa do colono (1917)
Devido ao amplo incentivo, com o objetivo de manter
viva a cultura tudesca por parte da administração municipal
e de descendentes alemães na cidade, boa parte das edifica-
ções localizadas no bairro Borboleta, destacam-se por apresentar
elementos decorativos em suas fachadas, que procuram
reproduzir estilos da arquitetura alemã, predominante do
século XIX.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

O Cerne alemão em Juiz de Fora.


Estrada União Indústria.
Por iniciativa de Mariano Procópio Ferreira Lage, inicia-se a construção da primeira via de transporte rodoviário do Brasil: a Estrada União Industria, com 144km de Petrópolis a Juiz de Fora, com o objetivo de encurtar a viagem entre a Corte e a Província de Minas e facilitar o transporte do café. Mariano Procópio Ferreira Lage contratou então, em 1858, 1 162 Imigrantes alemães para a construção da estrada e criou um núcleo colonial que, com a finalização das obras da União e Indústria, volta-se para a produção de gêneros agrícolas e dá origem à Colônia D. Pedro II, hoje atual bairro São Pedro. Os colonos fixaram-se também na Vila São Vicente (atual Borboleta) e na Rua Mariano Procópio. Os imigrantes que chegaram a Juiz de Fora vieram em busca de uma melhor condição de vida e, após o fim da construção da estrada, se dedicaram às profissões que praticavam na Alemanha. Os alemães que vieram para Juiz de Fora em 1858 foram os primeiros protestantes a chegar em Minas Gerais. Entre algumas das realizações culturais da imigração alemã está a vinda das freiras da Congregação das Irmãs de Santa Catarina. Elas vieram para o município em 1900 e fundaram o Colégio Santa Catarina, a fim de instruir as crianças da Colônia Alemã. Assim, o município foi sede de um dos primeiros curtumes industriais do país, de uma das primeiras cervejarias, de uma das primeiras estações telefônicas, dos primeiros grupos escolares e do primeiro transporte público de Minas Gerais, além da primeira escola de ensino superior de comércio do país, a Academia de Comércio. O comércio também progredia, podendo contar no ano de 1870 mais de 170 estabelecimentos comerciais e de serviços.

A vinda de alemães para Juiz de Fora...um primero passo rumo a uma nova chance.


 Os alemães vieram para o Brasil em 1824 como podemos ver na pintura ao lado que retrata a chega dos premeiros imigrantes alemães no Rio Grande do Sul, busca de um sonho, de um lugar em que eles pudessem viver fazer riqueza e talvez voltar para o seu país natal. No ano de 1858, chegam em Juiz de Fora os primeiros imigrantes contratados pela Cia. União Indústria, cujo presidente era o comendador Mariano Procópio Ferreira Lage. O objetivo da contratação dos imigrantes europeus era a construção da estrada macadamizada União e Indústria, que ligaria o Rio de Janeiro a Juiz de Fora. Vieram do Império Austríaco, dos reinos da Prussia, Hanover, Baviera, Luxemburgo, Bremen, Lenzen, Hamburg e de diversos principados e condados.